Indo em frente

Vendo e ouvindo as páginas jornalísticas, penso: ‘Onde é que, as pessoas que passam por traumas e violências em geral, encontram forças para continuar a vida, com dignidade e coragem?’.
São mulheres que são atacadas e violentadas, homens desprezados e doentes, crianças discriminadas e abusadas, homens e mulheres que passam por preconceitos, difamações, vitimas das interpretações distantes da realidade de fato e tantas histórias mais, em quantidade avassaladora...
Se olharmos apenas sobre um ângulo, nos dá a impressão de que vivemos na expressão real de algum inferno. Sorte a nossa de podermos ver também os outros ângulos, bastando ampliar a nossa visão para outros horizontes igualmente próximos.
A questão aqui é: Nascemos para viver no sofrimento ou sofremos para nos relembrarmos de voltar a viver em um nível melhor?
O sofrer para mim, é apenas um indicador. Seria como uma provocação interna, uma inquietação tão perturbadora que construiria força para gerar movimento de ação em direção ao construtivo e libertador.
Acreditamos que a vida é o que?
Fiz uma pesquisa informal sobre esse questionamento e recebi mais ou menos o seguinte:
É um fardo que precisamos carregar
É uma benção que precisamos agradecer
É uma coisa que eu não entendo para que serve
É uma escola
É uma oportunidade de experimentar coisas boas
É cheia de problemas e alguns instantes de felicidade
É como um trem sem escalas e nem paradas
E outras coisas mais,