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Quem é a pessoa que faz as SUAS escolhas?


Notou como temos conselhos e opiniões abundantes para sair por ai, dando-os, mesmo para aqueles que nem pediram?


Na grande maioria das vezes, sabemos exatamente o que é melhor para o mundo como um todo e para as pessoas em geral? Sabemos o que cada um precisa fazer para ser do ‘jeito certo’!


Nos posicionamos, mesmo quando não chamados a opinar. Simplesmente, porque ‘sei o que é melhor’ – especialmente quando se refere a vida dos outros.


Na verdade, a minha opinião é minha! E a minha opinião tem muito valor! Sim! Tem mesmo!


De onde será que formamos as nossas opiniões? Vamos pensar só um pouco, apenas em uma linha fina de reflexão...


Somos bombardeados de informações de vários teores, nos mais diversos formatos, com multiplicidade de objetivos e sempre, a serviço de alguém, algum grupo, alguma empresa, alguma associação, alguma comunidade... enfim, servindo aos interesses legítimos de outros, que desejam que façamos parte do seu rol de ‘verdades’.


Isto é comum e o problema não é aproveitarmos das diversas mídias para nos expressarmos, usando as nossas ideias, nossa imagem, nossos recursos.


A questão é que devemos compreender que somos receptores ambulantes, feito radares captando as mais diversas gamas de ideias, pensamentos, emoções, expressões verbais, maneirismos físicos, opiniões contundentes e apaixonadas, regras de como devemos ser para atingirmos a felicidade e assim por diante...


Vamos ficando tão impregnados de tudo isso, que sem nenhum esforço, bastando as vezes apenas um toque, que chegando rapidamente vão se juntando aos nossos pensamentos e modos em movimento incessante, a ponto de ir se idealizando ‘novos seres’ e ‘novas entidades’, dentro de nós mesmos.


Somos verdadeiras entidades impregnadas de conhecimento e carregadas de achismos sociais e políticos, que muitas vezes nos arrebata e nos joga em direção ao amor ou em direção ao ‘inferno’.


Dependendo do que estamos ‘ingerindo’, o nosso ‘corpo’ vai se formando e pode se transformar em monstros carrancudos e horrendos ou em parasitas dormentes e sem força de ação ou ainda em fadinhas frágeis.


Podemos nos expressar com humores diversos, raivas e rancores veementes, apenas por atrair e deixar penetrar a enxurrada de coisas que chegam de toda parte e formas.


Podemos nos expressar com ideologias radicais, carregadas de ‘verdades absolutas’, simplesmente por acatarmos as ideias de outros.


Podemos expressar a solidariedade e compaixão aos movimentos humanitários que atraem a nossa atenção e nos transformam em ‘manteigas derretidas’ diante da realidade ou ainda em soldados da paz.


Estamos submersos, até a cabeça, de achismos mascarados de histórias muitas vezes ultrapassadas e distantes de atualização de dados.


Estamos mergulhados no chamado ‘inconsciente coletivo’, tal qual nadadores agoniados (na maioria das vezes) em atravessar um oceano de medos, raivas, ansiedades, depressões com algumas gotas de amor, compaixão, compreensão e consciência expandida.


Diante deste cenário, quando você se encontra diante de qualquer situação (das mais simples as mais complexas) que requer a sua decisão pessoal, retomo a pergunta inicial:


Quem é essa pessoa que faz as SUAS escolhas?

E muitos podem responder: ‘Eu mesma(o)!’

E eu novamente pergunto: ‘Eu quem??’




Blessings,


Fátima Abate

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