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O que você tem deixado no caminho?


Quem nunca fez dieta, planejou uma viagem, ou quis dar um upgrade na carreira? Todos nós temos objetivos, sejam as pequenas conquistas diárias, sejam as grandes questões de médio ou longo prazo.


Mas o que nos faz acordar todos os dias? Onde queremos chegar? Como queremos chegar? E o que nos faz desistir diante de obstáculos?


Quando visualizamos o que queremos, o troféu, não nos damos conta do que realmente nos fez querer aquele troféu. Não queremos um prêmio só pelo prêmio: qual sensação queremos experimentar quando tivermos conquistado o que queremos?


Falamos muito do quê buscamos (=troféu) e poucas vezes damos a devida importância ou percebemos o como (=sensação), durante a caminhada, e quando alcançarmos o resultado. Ninguém chega a nenhum lugar sem cair, isso é inevitável. E quando você cai, o que te faz levantar?


Para ficarmos parados onde estamos é fácil: basta escutarmos e alimentarmos todos os nossos medos. E para seguirmos adiante, precisamos ouvir um pouco dos nossos medos, sim (eles existem para nos proteger de perigos). Mas precisamos ouvir além desses medo: existem reais perigos? Quais deles consigo minimizar ou contornar pra continuar em frente em busca do que eu desejo?


A falsa expectativa de que o "chegar lá" é o mais importante nos cega para o fato de que passamos a grande maioria do tempo na jornada, e é justamente nessa jornada que estão os aprendizados, as experiências, os desafios e oportunidades de superação. E o como vamos, faz toda a diferença , inclusive no resultado final.


Quando nos encantamos demais com o troféu que buscamos - e só olhamos para ele loucamente - caímos numa armadilha contrária à sensação de conquista e satisfação que buscamos: passamos a querer tanto, mas tanto, mas tanto que isso gera em nós a sensação de falta, carência, e o desejo vira uma necessidade.


Nesse estado de necessidade, não conseguimos pensar (quanto menos agir) direito, atropelamos pessoas em volta, agimos muitas vezes de forma rude e desrespeitosa (mesmo que atrás de um sorrisinho), e repetimos cada vez mais do mesmo, muitas vezes sem notar. E para tapar esse buraco, buscamos cada vez mais coisas e situações que nos deem prazer imediato, tentando aliviar a frustração da insatisfação.


É possível sim que você chegue no seu "troféu", mesmo na carência, mesmo no oposto da sensação que te motivou a buscá-lo. O grande perigo quando vivemos na necessidade é quando não medimos os impactos das nossas ações e ficamos cegos pra tudo que nos cerca e, aos poucos (ou aos montes), irmos deixando um rastro de mortos e feridos - a começar por nós mesmos. Podemos fingir que não vemos os estragos, mas ignorar fatos não significa que não estejam acontecendo.


O quanto vale se tornar um serial killer dos seus valores (longo prazo), apenas para atender as suas necessidades (imediato), e continuar vivendo na carência e na constante insatisfação? Ou o quanto vale ser fiel à si e a sua natureza abundante e próspera, cheia de desafios também, mas ainda mais repleta de satisfação?


O que sua vida te diz?

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